sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Hoje eu acordei assim...

Amor é Amor, Paixão é Paixão e Poesia é Poesia; então respeitemos esses três pontos em cada um, principalmente em mim e sub-entenda, ou entendam, ou concordem, ou entendam e concordem que, eu amo, eu me apaixono e eu escrevo poesia. Ninguém tem nada a ver com quem eu Amo, se me apaixono, É PAIXÃO, e ninguém manda no coração... E se eu escrevo, é para o meu AMOR, para minha PAIXÃO, para a vida, para os outros, para mim... para a SENHORITA...


Para a Senhorita, que não é Senhorita

Para cada instante um meigo olhar,
Que pego em instantes a me observar,
Meio que disfarçado, de canto, sem jeito,
Que no meu coração me causa grande efeito.

Para cada dedo das mãos, vejo, multicores,
Que na verdade é uma, mas não sei ver cores...
Maior parte da conversa ela fala, eu observo mudo,
Quem teria coragem de calar um anjo nesse mundo?

Para cada movimento, se encaixa em uma dança,
Que nem tem música tocando, mas em sua voz mansa
Me perco em sentimentos, em incontáveis boleros, tangos,
Que se misturam ao ar, em perfumes de flores de morangos

Para cada vez que a vejo, me lembro, ou seu nome digo,
Que é Senhorita, mesmo dizendo que não é, meio brava comigo,
Me pergunto, será que estou a enlouquecer ou isso tudo é um sonho?
Que se for loucura, não quero cura; se for sonho, que seja eterno e risonho.


                                                                                     Vinicius Tolezano Lopes

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